Choveu em mim tuas lágrimas
Molhando cada folha dessa árvore
Seca e de raiz profunda que sou eu.
Com flores espinhosas e frutos podres,
E que ainda assim de você não se hidrata,
Nem suga nenhuma gota da tua vida.
Choveu você em mim, sempre chove,
Mas chove torto e nada agora rega.
Não sei mais se sou árvore ou pedra.
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