terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nossa conversa

A noite corre para que o tempo chegue logo.
Para que o nosso tempo chegue.
Chegará? Ou nunca mais?
Nunca mais saia de mim,
nem me liberte dos seus abraços,
se no seu peito o meu nome ainda pulsar.
Mas se pra você ele já for mudo,
então diga logo e vá depressa,
pois ele ainda pode em um outro corpo cantar.
Chega de mentira, de fingir sentir.
Não me queira mais se não puder possuir.
Eu já lhe disse tudo que minha dor podia querer,
então se decida, não me crie novas dores.
Deixe-me então lhe esquecer.
E, entenda de uma vez, meu menino,
ter que pensar no que lhe dizer
também é pensar em você...