segunda-feira, 28 de março de 2011

Guerra em mim

Quando irei desarmar meu peito
E enfrentar de frente as guerras nas quais me meto?
Quando perderei o medo?
Não há como lutar sem coragem.
Não há como ir a uma guerra e não se machucar.
Ninguém vence sequer uma batalha sozinho.

Não há guerra e não há amor sem riscos.

Talvez o que me falte seja um companheiro de luta.
Não apenas mais um soldado, armado pela força,
Mas um guerreiro, armado por sonhos.
Aquele por quem eu vá a Roma sem sequer uma palavra.
Aquele por quem toda guerra seja válida
E toda marca seja justa.

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