sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ah, amiga minha

Minha saudade
Minha sobriedade
Meus dias ruins
Agora também seus...
Sua presença
Suas dores
Seus amores
Agora não mais meus...

Mas que coisa é essa, amiga
Que não sai aqui de mim
E que se alegra só de te saber assim
Com esse sorriso no rosto
Esse andar sempre jocoso
E essa velha mania de viver
Viver assim...

Que pra quem só se verá de partida
As vidas sejam mais que lindas
E nossas histórias repetidas
Ao longo dos caminhos adotados
Do vento e dos calendários.

E que o carinho que nos uniu
Seja leve e voe alto
Pra nos alcançar em outros lados
De novas companhias e novos retratos
Ladeando sempre por momentos afins...

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