Escrevi o seu nome e queimei.
Mas o meu nome ainda te lembra.
É chegar a estação das flores
e nasce novamente aquele teu poema,
em que a primavera é sempre primeira.
O fogo aí não encontra folhas secas,
como então queimar minhas próprias letras?
Pequena sílaba maldita.
Chamaria-me então Scila,
mataria assim um pedaço de mim
e uma parte de ti em mim.
Mas não mataria a primavera,
que nunca precisará de um alfabeto pra existir.
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E assim o tempo assitiu orgulhoso o próprio passar...
ResponderExcluirFico com vergonha dos seus poemas. Um comentário bom à altura, escapa, some e fico sem palavras. Mas saiba que adoro pegar um lugar e contigo, embarcar no seu mundo de palavras e ideias!
ResponderExcluirBeijos. Nem sempre eu comento. Mas eu sempre leio. ^^
Belíssimo...
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