quarta-feira, 15 de junho de 2011

O eclipse sou eu

Carros passando,
Pessoas indo e vindo,
Vidas tão comuns.
Ninguém viu o que estava ali.
Ninguém sabia o que acontecia aqui.
Mas eis que ela veio brincar
De ir e vir, de aparecer-sumir.
Sorriu lindamente, voltou
E novamente bagunçou tudo dentro de mim.
Quem subia o morro atrasado não viu,
Quem descia apressado também não.
Também, ninguém poderia notar
O que houve entre ela e eu,
Nem sequer suspeitar
O que sempre existiu entre eu e ela.
Entre as luzes da cidade, seus barulhos e suas pessoas,
O nosso silêncio, o nosso breu.
Muitos perderam o que houve com ela naquela hora,
O mundo nem imagina o que comigo aconteceu.
Mas ela pode,
Ela é a lua.
E eu?

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