Carinho a gente não permite,
Não tem tempo, nem medida.
A gente sente e caminha,
Com toda dor que possa existir.
E dói bonito dentro da gente
Poder sentir o que não tem preço,
O que não consegue ter ponto
E não precisa nunca de presença.
Porque o amor é assim.
Vai e volta, aparece em rancor,
Mas também sabe ficar intacto,
Em silêncio, parado, pra sempre...
O maior ganho é aprender a tê-lo,
Sem em sua grandeza se arriscar,
Pois se de tanta fuga ele só machuca,
Melhor que ele sobreviva sem lutar.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Meu território
Ando fugindo da TV e do rádio
Dos romances, dos jornais e da rua
De roupas, meias e relógios
E do mistério da lua
Tentando correr de piadas
De políticos e vizinhos
Caixa de e-mails e antigas cartas
Digitais e fotos amareladas
Dos telefonemas na madrugada
De álcool, poesia e cigarro
De esmalte e batom vermelhos
Perfumes, redes e salto alto
Fuga constante de espelhos e facas
De pontes mal intencionadas
De acordar descabelada
E de grandes escadas
Fugindo do mundo...
Em um exílio de mim mesma
Dos romances, dos jornais e da rua
De roupas, meias e relógios
E do mistério da lua
Tentando correr de piadas
De políticos e vizinhos
Caixa de e-mails e antigas cartas
Digitais e fotos amareladas
Dos telefonemas na madrugada
De álcool, poesia e cigarro
De esmalte e batom vermelhos
Perfumes, redes e salto alto
Fuga constante de espelhos e facas
De pontes mal intencionadas
De acordar descabelada
E de grandes escadas
Fugindo do mundo...
Em um exílio de mim mesma
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